Especial Literatura- "Dia D" e "Soldados Cidadãos" por Stephen Ambrose

Olá amores e amoras, quero voltar para o dia, em que eu era apenas uma leitora apaixonada por romances e fantasias ...MENTIRA!!!!!!!!!!
Quero NÃO, por culpa do meu irmão, simplesmente aquela Elaine, não existe mais ...
Agora sou assumidamente, apaixonada fã, de histórias reais sobre os eventos mais marcantes de todos os tempos na vida dos humanos pelo mundo todo ...as duas GRANDES GUERRAS MUNDIAIS ...sim, é possível se encantar, se emocionar e entender pelo menos um pouco do que foi esses grandes acontecimentos, como ocorreram, suas consequências atemporais e lições que todos deveriam aprender ....
Só para se ter ideia, eu fiquei tão alucinada que acabei comprando um livro para mim, sim pessoas, já que meu irmão não vai me dar o dele, eu comprei o meu (haha) pois a história de 'Band Of Brothers' que falei por aqui neste link https://elainels5.blogspot.com/2018/07/literatura-band-of-brothers-por-stephen.html merece um lugar só para ela, na minha coleção pessoal, e claro eu como pedagoga, faço questão de um dia quem sabe, mostrar aos futuros cidadãos essa bela história de humanismo, companheirismo e a luta pela democracia.
Mas, enfim, entrando nessa temática, o post de hoje é duplamente incrível, e não tinha como falar desses dois livros separadamente, até porque um complementa o outro e pede aí um terceiro (que seria maravilhoso, pena que o autor já faleceu).
Quer conhecê-los então bora lá!

 O primeiro que vamos falar é o maior relato já escrito sobre o dia mais emblemático da Segunda Guerra Mundial,o famoso DIA D, ou 06 de junho de 1944, quando os americanos, acompanhados de seus aliados, deram início a batalha contra o nazismo na Europa e a busca pela liberdade e democracia, de todos que ali estavam sofrendo.
Nunca pensei que um dia pudesse ser tão longo e mesmo assim, não dar para registrar nem 10% de tudo o que aconteceu ...afinal foram milhares de soldados vivendo, morrendo e sobrevivendo a esse dia tão surreal, imagine quantos pontos de vista teríamos sobre diversos ângulos... este livro nos traz um pouco do que foi vivido nas praias Omaha, Utah, e tantos outros lugares em Normandia...
O livro remonta todas as estratégias usadas pelos aliados em busca da vitória, com mapas, fotografias, a questão política, analisa os erros dos mesmos (porque muita coisa deu errado) e também os grandes erros de Hitler, que por seu egocentrismo, e idolatria e obediência extrema de seus seguidores,deram de banana, aos aliados chances para uma vitória (embora dolorosa e difícil) ganha.
O livro também nos encanta com histórias inusitadas, emocionantes, tristes e revoltantes ...a luta pela vida, contra o medo, amizade, a coragem movida pela adrenalina, cada detalhe do que os soldados que lutaram na frente de batalha passaram, muitas lições, quebra de paradigmas....veja a resenha:



São os jovens nascidos na falsa prosperidade dos anos 20, e que cresceram na dura realidade da depressão dos anos 30, que este livro retrata. A literatura que eles leram quando garotos era antibélica, cínica, retratando patriotas como otários, molóides como heróis. Nenhum deles desejava tomar parte em outra guerra.
Eles queriam estar jogando beisebol, não granadas de mão, atirando com armas de calibre 22 em coelhos, não com carabinas M-1 em outros jovens. Mas quando veio o teste, quando houve que escolher entre lutar pela liberdade ou abandoná-la, eles lutaram. Eram os soldados da democracia. Eram os homens do Dia D, e a eles devemos nossa liberdade.



 E agora de um modo geral, Stephen e seu filho Hugh em "Soldados Cidadãos" nos presenteiam com relatos verdadeiros de ex- combatentes que estiveram em solo europeu durante toda a Segunda Guerra Mundial, relatos esses gravados eternamente em cartas, entrevistas, gravações ou até mesmo por parentes que ouviram desde pequenos essas belas e integrantes histórias, a maioria estão no acervo do "Institute Eisenhower" em Gettsburg College em Washington.
Hugh foi responsável por escrever relatos do outro lado da frente, histórias contadas segundo a visão de ex- combatentes alemãs, e que tentam explicar o que se passava em suas mentes, seus medos, seu respeito pelos inimigos (pois acredite, ainda há até hoje), o lado sombrio e doentio dos jovens da geração nazista, o sofrimento de civis, o lado horrendo dos campos de concentração e muito mais!
E as consequências de todo esse sangue derramado, o futuro que até então pareceu impossível ....
O que aprendi ao ler esses livros, que nunca será suficiente para se narrar tudo que ali foi vivido, e sem dúvida é uma reflexão que devemos estar fazendo mediante a atual situação do mundo, devemos lutar para que algo parecido ou até pior jamais aconteça, devemos isso a eles e a muitos outros heróis que não se autoproclamavam, apenas queriam voltar para suas casas, famílias e sua vida pacata ...veja agora a resenha:
Nesta narrativa empolgante, o historiador Stephen Ambrose dá continuidade àquilo com que nos brindou em seu best-seller "O Dia D". Novamente, Ambrose segue os passos dos partícipes dessa nobre, mas trágica e brutal guerra, dos homens do alto comando aos soldados rasos, e lança mão de centenas de entrevistas para recriar a experiência da guerra com clareza e fidelidade sobressaltastes. Soldados Cidadãos conta a história real da Segunda Guerra Mundial - dos fatos havidos nas sebes da Normandia à invasão da Alemanha - pelo ponto de vista dos homens e das mulheres que a ela compareceram.
Fonte Resenhas: Site Skoob 
*Para encerrar este post, deixo uma frase para reflexão de um ex combatente que foi citado em ambos os livros e que durante sua vida civil escreveu alguns livros contanto sua própria história e dos colegas de combate, o qual um de seus livros está completando 50 anos e em comemoração a editora Intrínseca traz em uma edição especial (quero, preciso), já está a venda!

O humor e estilo únicos e originais de Kurt Vonnegut o fizeram um dos escritores mais importantes da literatura norte-americana. Sarcástico, ele foi capaz de escrever sobre a brutal destruição da cidade de Dresden, na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial — sem apelar para descrições sensacionalistas. Em vez disso, criou uma história imaginativa, muitas vezes engraçada e quase psicodélica, estrategicamente situada entre uma introdução e um epílogo autobiográficos.
Assim como Billy Pilgrim, o protagonista de Matadouro-Cinco, Vonnegut testemunhou como prisioneiro de guerra, em 1945, a morte de milhares de civis, a maior parte deles por queimaduras e asfixia, no bombardeio que destruiu a cidade alemã. Billy tinha sido capturado e destacado para fazer suplementos vitamínicos em um depósito de carnes subterrâneo, onde os prisioneiros se refugiaram do ataque dos Aliados. Salvo pelo trabalho, depois de ter visto toda sorte de mortes e crueldades arbitrárias e absurdas, Billy volta à vida de consumo norte-americana e relata sua pacata biografia, intercalando sua trajetória aparentemente comum com episódios fantásticos de viagens no tempo e no espaço.
Ao capturar o espírito de seu tempo e a imaginação de uma geração — afinal, o livro foi publicado originalmente em 1969, em plena guerra do Vietnã e de intensos protestos e movimentos culturais —, o livro logo virou um fenômeno e sua história e estrutura inovadoras se tornaram metáforas para uma nova era que se aproximava. Ao combinar uma escrita cotidiana, ficção científica, piadas e filosofia, o autor também falou das banalidades da cultura do consumismo, da maldade humana e da nossa capacidade de nos acostumarmos com tudo. Qualquer semelhança com a atualidade não é mera coincidência.
Fonte: Editora Intrínseca


 

"Nada de inteligente pode ser dito sobre a guerra!"
KURT VONNEGUT



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